quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O SOTAQUE DAS MINEIRAS

esse post é especial para uma amiga mto especial que mora num lugar especial..Nannaaa..sei que vc se diverte com nosso sotaque... sou mineiraaa uai..rsrsrsrs

O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar. Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar lindo (das mineiras) ficou de fora? Porque, Deus, que sotaque! Mineira deveria nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde. Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso? Assino achando que ela me faz um favor. Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma.

Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: "pó parar". Não dizem: onde eu estou?, dizem: "ôncôtô". Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem linguisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs. Digo-lhes que não.Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz ou jogador de futebol. Mineiras não usam o famosíssimo "tudo bem". Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: - "Cê tá boa?". Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário.Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: - "Mexe" com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc.). O verbo "mexer", para os mineiros, tem os mais amplos significados. Quer dizer, por exemplo, trabalhar. Se lhe perguntarem com o que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício.
Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. "Sôcê" (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz: - "Aqui", não vou dar conta de chegar na hora, não, "sô". Esse "aqui" é outro que só tem aqui. É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase. É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção. É uma forma de dizer: - Olá, me escutem, por favor. É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor.



Mineiras também não dizem apaixonada por. Dizem, sabe-se lá por que, "apaixonada com". Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: - Ah, eu apaixonei "com" ele... Ou: Sou doida "com" ele (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro). Elas vivem apaixonadas com alguma coisa.

Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe. É um tal de "bonitim", "fechadim", e por aí vai. Já me acostumei a ouvir: - E aí, "vão?". Traduzo: - E aí, vamos?. Não caia na besteira de esperar um "vamos" completo de uma mineira. Não ouvirá nunca.Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal. Aqui certas regras não entram. São barradas pelas montanhas. Por exemplo, em Minas, se você quiser falar que precisa ir a um lugar, vai dizer: - Eu preciso "de" ir. Onde os mineiros arrumaram esse "de", aí no meio, é uma boa pergunta. Só não me perguntem. Mas que ele existe, existe. Asseguro que sim, com escritura lavrada em cartório. Deixa eu repetir, porque é importante. Aqui em Minas ninguém precisa ir a lugar nenhum. Entendam... Você não precisa ir, você precisa "de" ir. Você não precisa viajar, você precisa "de" viajar. Se você chamar sua filha para acompanhá-la ao supermercado, ela reclamará: - Ah, mãe, eu preciso "de" ir? No supermercado, o mineiro não faz muitas compras, ele compra um "tanto de coisa". O supermercado não estará lotado, ele terá um "tanto de gente". Se a fila do caixa não anda, é porque está "agarrando" lá na frente. Entendeu? Agarrar é agarrar, ora! Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena, suspirará: - "Ai, gente, que dó".

É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras. Não vem "caçar confusão" pro meu lado. Porque devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro "caça confusão". Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele "vive caçando confusão".



Para uma mineira falar que algo é muitíssimo bom vai dizer: - "Ô, é sem noção". Entendeu? É "sem noção"! Só não esqueça, por favor, o "Ô" no começo, porque sem ele não dá para dar noção do tanto que algo é sem noção, entendeu? Capaz... Se você propõe algo ela diz: - "Capaz" !!! Vocês já ouviram esse "capaz"? É lindo. Quer dizer o quê? Sei lá, quer dizer "ce acha que eu faço isso"!? Com algumas toneladas de ironia... Se você ameaçar casar com a Gisele Bundchen, ela dirá: -"Ô dó dôcê". Entendeu? Não? Deixa para lá. É parecido com o "nem...". Já ouviu o "nem..."? Completo ele fica: - Ah, "nem"... O que significa? Significa, amigo leitor, que a mineira que o pronunciou não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas de jeito nenhum. Você diz: - Meu amor, "cê" anima "de" comer um tropeiro no Mineirão? Resposta: - "Nem...". Ainda não entendeu? Uai, nem é nem.
A propósito, um mineiro não pergunta: - Você não vai?. A pergunta, mineiramente falando, seria: - "Cê" não anima "de" ir? Tão simples. O resto do Brasil complica tudo. É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem...

Falando em "ei...". As mineiras falam assim, usando, curiosamente, o "ei" no lugar do "oi". Você liga, e elas atendem lindamente: - “Eiiii!!!", com muitos pontos de exclamação, a depender da saudade... Tem tantos outros... O plural, então, é um problema. Um lindo problema, mas um problema.

Sou, não nego, suspeito. Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras. Aliás, deslizes nada. Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão. Se você, em conversa, falar: - Ah, fui lá comprar umas coisas... – “Que' s coisa”? - ela retrucará. O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o que. Ouvi de uma menina culta um "pelas metade", no lugar de "pela metade". E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará: - Ele pôs a culpa "ni mim". A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios, em Minas. Ontem, uma senhora docemente me consolou: "preocupa não, bobo!". E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras, nem se espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: "não se preocupe", ou algo assim. A fórmula mineira é sintética. E diz tudo.
Até o tchau, em Minas, é personalizado. Ninguém diz tchau pura e simplesmente. Aqui se diz: "tchau pro cê", "tchau pro cês". É útil deixar claro o destinatário do tchau.

“Depois do sim: um casamento que glorifique a Deus”

Atualmente temos visto muitos casamentos sendo realizados e destruídos por falta de sabedoria e paciência do casal. No dia da festa tudo é lindo e perfeito, porém um verdadeiro casamento só começa quando ambos escolhem renunciar a sua própria vontade para cumprir a vontade de Deus, mesmo nos momentos de lutas e dificuldades devemos compreender que estamos sendo moldados para termos um caráter parecido com o de Jesus. É no casamento que aprendemos a amar como Jesus ama e a desenvolver a intimidade e a autenticidade com o outro,você adora a Deus quando ama e se sacrifica por seu/sua companheiro/a,como observamos no texto bíblico de Romanos 12:9 e 10.
Não desanime, segundo Lysa Terkeurst no livro: “O livro das virtudes da mulher: uma nova leitura de Provérbios 31” o casamento pode ser divertido se estivermos dispostos a investir a energia necessária e nos esforcemos para conhecer um ao outro, nossos gostos e aversões, nossos sonhos e temores, só assim ele será a expressão íntima de amor que desejamos. Não podemos nos esquecer que fizemos uma aliança com nosso cônjuge de amor e fidelidade, ou seja, podemos abençoar orar e ter a alegria de servir-lo
Esse amor que veio de Deus é amadurecido a cada ano, pois aprendemos a valorizar as qualidades um do outro, a orar pelas fraquezas e a realizarmos o que é bom para ambos,agora em diante somos uma só carne.O casamento como tudo em nossa vida deve ser para glorificar a Deus.
Não se esqueça que um casamento não está fundamentado em sentimentos, e sim em um compromisso um com outro e ambos com Deus.
por_Samya Marcatti

algo sobre tulipas..algo para refletir

Tulipa é a minha flor preferida. Sempre foi, e nem sei ao certo o porquê. Mas que amo é fato.A tulipa é uma flor ímpar. No Brasil ela é quase rara, sendo possível ver somente no inverno, e nos países do norte, na primavera. Para cultivá-la é preciso muito cuidado. Se exposta ao calor, ela definha. Ela é uma flor simples, sem exageros. Possui um caule reto, folhas simples e poucas pétalas. A beleza da tulipa se encontra justamente na impressionante simplicidade. Ao mesmo tempo, ela não floresce o ano todo, mas quando sua flor surge, ela gera impacto. A tulipa sabe a hora certa de aparecer e de hibernar. Não quer dizer que por ela não estar em evidência que ela não exista ou que esteja morta.Ao mesmo tempo, ao contrário do que a natureza ensina há a necessidade de estar sempre em voga, imposta pela sociedade. É preciso estar em destaque todo o tempo, de fazer coisas extraordinárias, de romper com o convencional. Se não é novidade, pouco importa. Se não está fazendo algo, então se torna dispensável. Aí me lembro de João Batista e de suas incursões pelo deserto. Ele ficava dias contemplativo, em oração, refletindo, longe da sociedade israelita. De repente, ele aparecia e aí cumpria seu papel. Logo, suas palavras ganhavam público, então novamente ele se retirava. João Batista sabia a hora de sair de cena. Jesus também era adepto dos momentos fora dos holofotes. Frequentemente Ele se retirava. Aliás, até os 30 anos quase nada sabemos dEle. Ele se resguardou, até chegar a hora de aparecer. Até então Ele simplesmente esperou ou seja,o tempo de espera por algo que vai nascer. Ao gerar, a mulher se torna mais sonolenta, seus passos mais lentos, o olhar muda, ela necessita de mais descanso. Ela simplesmente espera, enquanto dentro de si um mundo está em revolução. Ela pode ficar simplesmente sentada sem fazer nada, mas dentro de si há um árduo trabalho acontecendo. Aliás, tudo está em transformação. De mulher ela se torna gestante, da gestante ela finalmente vira mãe. Enquanto ela descansa, uma grande transformação acontece pautada pelo tempo.O que isso tudo tem a ver com a discussão? Simples. É preciso aprender a esperar e a curtir esse período de espera. É bom não estar em evidência, mas é essencial aparecer na hora certa. Os momentos de descanso são essenciais, até mesmo vitais, apesar da sociedade (e muitas vezes até a Igreja) nos imputar culpa por isso. É preciso aprender a esperar, a descansar, a desfrutar do tempo sem culpa. É preciso aprender a olhar para o lugar certo, para as pessoas certas e reconhecer que nem sempre é hora de agir, mas sim de repousar.
Acho que é por isso que amo tanto as tulipas...
DEUS ABENÇOE A TODOS

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Pacto ou contrato?

Muitos associam o casamento com o sentimento e em ser amado, porém ele é um, a decisão de sacrificar-se para satisfazer as necessidades do outro. Vemos o maior e mais perfeito amor exemplificado por Jesus, que decidiu nos amar, morrendo por nós na cruz.
Amar é um desafio maravilhoso que vale a pena, nem sempre é fácil, mas foi isso que Deus nos chamou para fazer “amar o próximo como a si mesmo”.
Quando casamos, fazemos assim uma aliança eterna de amor e fidelidade com o nosso cônjuge. No livro de Malaquias encontramos essa definição e mais: Deus é testemunha entre nós e nosso cônjuge e essa aliança nunca deve ser quebrada.
Segundo Craig Hill o conceito de aliança é, portanto, um compromisso unilateral, irrevogável, indissolúvel e válido pelo menos até a morte. É tão bom saber que esse tipo de compromisso Jesus fez conosco: “de maneira alguma te deixarei, nunca te abandonarei” (Hebreus: 13.5)
Um pacto é baseado na confiança, tem caráter altruísta e expressa: “eu me entrego a você”, já um contrato é de natureza egoísta, expressando “eu quero você”, muito diferente do verdadeiro propósito do casamento estabelecido por Deus. Observamos em Genesis 2:24 o padrão desse projeto de Deus,ou seja, o homem e a mulher juntos por toda a vida. ‘ por isso, deixará o homem pai e mãe, e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne’
por_ Samya Marcatti

bem vindos ao meu blog

um novo ano..uma nova vida e um blog..agora poderei compartilhar dos meus pensamentos..reflexões e tudo mais..bom..vou começar com um texto que escrevi a um tempo..falas sobre casamento e vai uma dica aos casados e futuros casados..esse será o primeiro de muitos textos que virão e reflexões que virão..como esse ano está super corrido: faculdade,estágio,ministério,familia não garanto escrever todos os dias aqui..mas sejam bem vindos..DEUS ABENÇOE A TODOS..